Desde a chegada do streaming, a ameaça ao cinema era constante. A pandemia acelerou ainda mais esse processo, uma vez que cinemas do mundo todo foram fechados para conter o Coronavírus
Julia Eloy
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Em: 24. 03. 21
A necessidade de consumir filmes e séries ficou explícita e a demanda da audiência por filmes também. Algumas produções que o público nunca imaginou assistir em casa, agora, fazem parte da realidade. Como é o caso do filme Mulher Maravilha 1984, regado de ação, efeitos visuais e sonoros que só imaginaríamos assistir nas telas do cinema, agora está disponível através do streaming.
Cadastro nas plataformas de streaming aumentou até 400% em 2020 Imagem: Unsplash.com |
Com produções cada vez maiores, o streaming vem conquistando seu espaço em importantes premiações. A Netflix, por exemplo tem neste ano 42 de suas produções na disputa pelo Globo de Ouro, 20 no cinema e 22 na TV. Outras plataformas também já estão inseridas como a Disney, com 10 indicações e Amazon com outras 7 filmes concorrentes. Com a pandemia, o público pode assistir à diversas produções em casa através da tela do computador ou celular; obviamente, o mesmo controle não é encontrado nos cinemas.
Cinema x streaming
Outro benefício do streaming que ameaça o cinema é o custo-benefício, uma vez que um ingresso de cinema custa por volta de R$30 enquanto em plataformas como Amazon Prime, por exemplo, a mensalidade sai por menos de dez reais ou Netflix, que conquista mais de 195 milhões de inscritos pelos seus valores à partir de R$21,90.
Mas nada disso significa que esse seja o fim do cinema. Além de muitos preferirem toda a atmosfera proporcionada pelo cinema, a tendência é que alguns filmes sejam lançados simultaneamente no cinema e no streaming, como é o caso de “Cruella” e “Viúva Negra” . No entanto, enquanto a pandemia impedir a ida ao cinema presencial, a solução é trazê-lo para casa.