sexta-feira, 11 de junho de 2021

Como as plataformas de streaming estão impactando o comportamento de consumo

População brasileira está cada vez mais adepta a um modelo de entretenimento que tem criado tendências de consumo

Julia Eloy

consumidormoderno.com

Em: 31. 12. 20

nit.pt
Netflix, uma das principais plataformas de streaming


Mesmo que você não assine plataformas de streaming ou jogue xadrez, é bem possível que já tenha ouvido nos últimos meses sobre um tipo de abertura do jogo que utiliza o peão, o Gambito da Rainha. A culpa é da série de mesmo nome que estreou no final de outubro na Netflix e se tornou a produção mais assistida da plataforma em todo o mundo, com 62 milhões de expectadores em apenas 28 dias, segundo a própria empresa.

E a audiência não se movimentou apenas para maratonar a série ambientada durante a Guerra Fria e protagonizada por uma jovem prodígio no xadrez. As buscas no Google por termos relacionados ao jogo mais que dobraram em novembro. E o comércio sentiu a febre. A Ri Happy, maior varejista de brinquedos do país, viu as vendas de itens de xadrez crescerem 200% em relação a novembro de 2019.

A J’adoube, especializada no jogo, teve um crescimento de 114% no número de pedidos e 103% nas receitas depois do lançamento da série. Nos Estados Unidos, o livro no qual se baseia a produção entrou na lista dos best-sellers do The New York Times, quase 40 anos após o seu lançamento.

O sucesso de O Gambito da Rainha não é o primeiro e, com certeza, não será o último a impactar o comportamento dos consumidores. As plataformas de streaming de vídeo estão cientes disso e o mercado precisa ficar atento para poder aproveitar o movimento assim que ele surge.

Plataformas de streaming cresceram durante a pandemia

O consumo de conteúdo via streaming, que era crescente no Brasil antes da pandemia, depois do isolamento provocado pelo coronavírus aumentou.

Atualmente, de acordo com uma pesquisa da Nielsen Brasil em parceria com a Toluna, 42,8% dos brasileiros assistem a conteúdos de streaming diariamente, enquanto outros 43,9% adotam a prática pelo menos uma vez por semana.

A Netflix, líder global no número de assinantes, viu sua hegemonia cair no Brasil durante a pandemia. De acordo com uma pesquisa da NZN Intelligence, 30% dos brasileiros agora assinam a Amazon Prime Video, contra 24% da gigante mundial. Completam o top 5, a Globoplay com 7% dos assinantes, Telecine e HBO Go,com 4% cada.

A chegada da Disney Plus ao país,em meados de novembro, deve alterar os números nos próximos meses. E outras plataformas de streaming, como o Hulu, devem chegar ao Brasil ainda este ano, consolidando o modelo de comercialização de entretenimento que já é o favorito dos brasileiros.

Pelo levantamento da Nielsen, 73,5% dos entrevistados afirmaram preferir as plataformas, enquanto 63,8% disseram usar serviços como o YouTube e Vimeo, 61,5% a TV aberta e 54,9% TV a cabo.

theskimm.com
As diversas plataformas de streaming



A ficção influenciando a vida real

Assim como aconteceu com o cinema e as produções de televisão

durante o século XX, atualmente as séries – bem como os games– mexem diretamente com o imaginário da audiência no mundo todo. E isso, não raramente, se traduz em consumo. Não existe um padrão. Grandes sucessos recentes como Breaking Bad ou Game of Thrones levaram hordas de fãs a comprar tudo o que podia fazer referência às séries: livros, pôsteres, camisetas, canecas, bonecos colecionáveis e até fantasias. Mas outras vezes a moda é diretamente impactada. O êxito da espanhola A Casa de Papellançada em 2017 pela Netflix, transformou o vermelho (cor dos macacões usados pelos principais personagens da série) em tendência no vestuário e no look feminino. O corte de cabelo da personagem Tokio, vivida por Úrsula Corberó, foi outra influência da série que, literalmente, fez a cabeça de mulheres no mundo todo.

O universo masculino viu algo parecido com a inglesa Peaky Blinders, lançada em 2014 pela Netflix e ainda em exibição. A série sobre gangsters da década de 1920 influenciou cortes de cabelo e o gosto por boinas, ternos e casacos escuros bem cortados.

Influência das séries não é uma coincidência

Você pode não notar, mas muitas produções adotam estratégias diretamente ligadas ao consumo. A mais utilizada é o chamado product placement (algo como posicionamento do produto, em português). Trata-se da inserção de uma marca dentro da história através do uso dos personagens. O irish whiskey Jameson bebido por Don Draper na já clássica Mad Men, a cerveja Estrella Galicia, favorita dos ladrões da já citada A Casa de Papel ou os agasalhos Adidas de vários estudantes da série adolescente Thirteen Reasons Why, da Netflix, são alguns exemplos.

O consumo de algo que aproxima as pessoas da obra admirada é um comportamento comum e as oportunidades para o mercado vão além do óbvio, por isso é preciso prestar atenção para poder surfar a onda. 

Voltando ao exemplo de O Gambito da Rainha. Não era possível prever que uma série de época sobre uma garota que joga xadrez fosse fazer tanto sucesso. Mas aconteceu e empresas e profissionais que atuam em diferentes segmentos – mesmo aqueles que não possuem nenhuma relação com o jogo – podem aproveitar o momento.

É possível dialogar com a série através de objetos de decoração, peças de vestuário e produtos belezaentre outros. É preciso usar a criatividade e usar elementos da história para despertar uma conexão emocional com o consumidor.

Outros sucessos virão, é preciso ficar atento

Como o aumento do número de plataformas de streaming no mercado e o gosto do brasileiro cada vez mais voltado para esse modelo de entretenimento, oportunidades não devem faltar.

As próprias plataformas apostam mais em algumas produções do que em outras e é possível perceber isso pela movimentação no ambiente digital.

Por isso na hora da maratona do final de semana é bom manter um bloco de anotações por perto e não deixar de conferir as redes sociais, principalmente as mais “rápidas” como o Twitter, TikTok e Instagram. Elas costumam apontar tendências que podem se transformar em negócios cada vez mais promissores e de crescente importância no mercado.

“BBB 21”: reality mostrou o poder das ‘comunidades virtuais’ (e por que as marcas devem se importar com elas)

Segundo Suzanna Villaverde, da Ipsos, a internet, sobretudo as redes sociais, foram fundamentais para o sucesso do programa, durante a pandemia

Julia Eloy

Fonte: epocanegocios.globo

Em: 05.05.21


A vigésima primeira temporada do reality Big Brother Brasil,  TV Globo, revelou o poder das redes sociais no país. Com  o engajamento massivo do público, as comunidades virtuais não só amplificaram debates sobre temas importantes da atualidade, como ativismo, xenofobia e racismo; como fizeram do programa um fenômeno. Ao longo dos de sua exibição, o “BBB 21” foi um dos assuntos mais comentados do Twitter e fez disparar as pesquisas no Google.

“Na pandemia, o desejo de conexão entre as pessoas por algo que não fosse uma tragédia se tornou muito forte”, diz a, gerente de comunidade online da Ipsos, empresa global de pesquisa e inteligência de mercado. “Isso contribuiu para que o programa se tornasse uma faísca para uma necessidade social já existente, uma vez que ainda estamos em isolamento social.”

Conforme um estudo elaborado pelo instituto a percepção do público ajuda a explicar o engajamento social acerca do reality. De 146 participantes das comunidades, monitoradas pela Ipsos, 54% afirmaram ter acompanhado o BBB pela televisão e pela internet ao mesmo tempo. De acordo com a pesquisa, 21% disseram acompanhar as discussões levantadas dentro do programa apenas pela televisão. E 14% leva o debate para as redes sociais. Outros 32% repercutem os temas com amigos e familiares de forma privada. 

Para Suzana, a edição do programa apresentada na TV leva à percepção de algo “pronto” , sob a perspectiva de apenas um ponto de vista. “O que a gente percebe é que não dar abertura para a participação do público fora da televisão não gera tanta repercussão”, afirma ela. “O mais interessante é fornecer espaços para amplificar as discussões do público, algo que a edição do Big Brother Brasil tem feito muito bem”, completa. 

O poder das comunidades virtuais

Mapeando dados e opiniões por meio de enquetes, tópicos de discussões e chats em comunidades online nas redes sociais, a pesquisa da Ipsos apontou o poder de grupos de internet que unem interesses em comum a partir de temas cotidianos.

“Como sociedade, vivemos em comunidades e criamos outras a partir de interesses em comum com pessoas que querem trocar experiências. No caso do BBB, as pessoas se conectaram aos participantes da casa de uma forma que os ligassem às suas vidas pessoais e experiências”, aponta Suzana, “Por isso, olhar a resposta de uma comunidade sobre determinado tema é mais interessante do que olhar para o fato em si.”


Marcas mais próximas do consumidor

Investindo em cotas de patrocínios que variaram de R$ 18 milhões a R$ 78 milhões, grandes empresas apostaram alto no programa. Entre elas estão a gigante do varejo Americanas, iFood, McDonald’s e a empresa de pagamentos eletrônicos PicPay. Com ações de marketing e participação em provas do reality, as marcas alcançaram 12 milhões de buscas na internet relacionadas a elas. De olho nessa visibilidade, a Rede Globo criou o Tracking BBB21, uma ferramenta para monitorar a influência de marcas e formatos de conteúdo. 

Do ponto de vista de estratégia, o que fica como lição do sucesso do programa é a importância de ouvir as comunidades e as discussões em redes sociais, ressalta Suzana. “Hoje, uma marca que ignora a repercussão que um fato pode ter nas redes sociais e como elas podem remodelar histórias e narrativas pode correr o risco de ‘falar para o vazio’.” 

Se o modo como as empresas mediam seu sucesso e influência junto ao público-alvo era menos amplo e pré-definido, agora devem estar atentas e dispostas a abrir novos caminhos de conversa e contato com o consumidor. “As marcas podem usar esse poder de amplificação das comunidades para mapear percepções que vão além do formato da TV. O BBB 21, além de trazer entretenimento, garantiu que pautas diversas fossem discutidas de alguma maneira fora do programa”, defende a especialista. “No final, se trata menos de erros e acertos e mais de abrir novas possibilidades de conversa com o espectador.”

claudia.abril
Os participantes mais comentados

Em apenas 58 dias de programa foram realizadas 147 ações de merchandising de 19 empresas diferentes,  representando um aumento de 60% nas campanhas, quando comparado com o mesmo período na temporada de 2020.

Conforme o Notícias da TV, do Portal UOL, dois meses antes do início do reality, a Globo já havia vendido todas as cotas de patrocínio e acumulado uma receita bruta de R$ 470 milhões com o programa, um recorde histórico de faturamento, que se ampliou no decorrer da transmissão do programa.


Patrocinadores BBB21

A Globo montou um esquema de patrocínio “multiplataforma”, considerando a exploração comercial na TV e mídias sociais, antes, durante e depois do programa acabar. As cotas “Big”, no valor de R$78 milhões, foram compradas por Americanas, Avon e PicPay. As cotas “Anjo”, de R$59 milhões, ficaram com C&A, Amstel, Seara, McDonald’s e P&G.

Há diversas outras maneiras de marcas participarem do BBB21 através de atividades pontuais na casa que custam entre R$4 milhões e R$18 milhões. Outras atividades “fora casa” como comerciais nos intervalos da TV, e inserções no Twitter também são usados por outras marcas além dos patrocinadores principais.


Americanas.com

A Americanas, patrocinador oficial do BBB, teve como resultado de suas ações na edição passada um crescimento de 390% no volume de downloads do app Americanas, se posicionando no Top 3 das marcas que tiveram maior volume de engajamento nas redes sociais no período de transmissão do programa e sendo a marca com maior “Share of Mind” entre brasileiros quando pensam em BBB.

Para esta edição, a  renovação da parceria com a Americanas tem como objetivo realizar ações inéditas dedicadas ao Aplicativo da Americanas e o “Americanas Mercado”, serviços de compra online que prometem entregar produtos em até 3 horas após o pedido, como forma de divulgar os novos serviços oferecidos no app e construir uma estratégia de engajamento para a marca.

Na última semana, a marca presenteou os brothers e sisters mais uma vez, com com uma seleção de produtos encontrados no aplicativo da Americanas, ao mesmo tempo que disponibilizou cupons de desconto ao vivo para os telespectadores que assistiam pelo Pay Per View.

As premiações foram publicadas no Twitter da Americanas onde os fãs puderam interagir com a marca e demonstrar a torcida pelos participantes do programa.


Avon

Outro patrocinador que obteve um grande destaque nesta edição do reality foi a AVON, com a campanha #AvonTáOn. O objetivo é atualizar a percepção da marca,  tendo como inspiração o universo digital em uma parceria inédita de uma marca de maquiagem com o BBB, onde os seguidores da marca no Instagram poderiam participar de um sorteio para concorrer à mesma maleta dos brothers e sisters ou adquiri-la no e-commerce da companhia com preços promocionais.

A estratégia de comunicação da marca da linha Power Stay contou com a participação de Lucas Pentado, ex-BBB e mais três personagens que retratam suas provas de resistência em suas trajetórias pessoais, utilizando o Slogan “Veio pra Ficar”.

O sucesso da participação da Avon no programa foi refletido em suas postagens nas redes sociais. Olhando o engajamento das postagens no Instagram e Twitter das principais marcas do mercado, Avon, Natura e O Boticário, vemos que tanto o Instagram como o Twitter da Avon tiveram as 4 postagens/tweets com maior engajamento nos últimos 30 dias.

McDonald’s e C&A – Festas Patrocinadas

O patrocinador McDonald’s também surpreendeu os telespectadores com uma ação no BBB21. Sendo considerado “o maior merchan do reality” a festa do Pijama foi recheada de atrações para os participantes da casa e para os fãs.

propmark.com
Festa do “Méqui”

No dia 13 de março, o McDonald’s realizou uma festa dentro da casa com os lanches favoritos dos brothers e sisters e figurinos inspirados nas cores e identidade visual da marca.

A combinação entre a ampla audiência do reality, os anúncios e ações digitais com influenciadores, veiculados no momento da festa, fizeram com que o Méqui ocupasse seis dos dez assuntos mais comentados do Twitter, incluindo a primeira colocação, e a busca pelos termos McDonald’s e Méqui Box no Google apresentaram aumento significativo.

Além disso, a ação contou com desdobramentos fora da casa. Durante o programa quem pedisse a Méqui Box via iFood,  ainda seria presenteado com pares de meias exclusivas.

Nas redes sociais, o impacto da ativação de marca no Big Brother Brasil pode ser observado através do crescimento do número de fãs. No dia seguinte à realização da festa (dia 14 de março) foi registrado um crescimento de 20.160 novos seguidores (somando-se Instagram e Twitter).


C&A

No dia 5 de Março, o patrocinador C&A proporcionou uma festa animadíssima com a presença de diversos artistas. Os confinados receberam looks escolhidos pelo público e participaram de  um desfile virtual da marca.

As peças dos looks personalizados foram colocadas à venda na C&A em uma página do BBB21.

Nas redes sociais, o resultado da ação foi semelhante ao do McDonald’s. A marca teve crescimento de 13.890 seguidas no Instagram e Twitter.


Sem dúvidas,  a participação e a interação á todo momento dos internautas, pela televisão, mas também em, imensa parte pelas diversas mídias sociais, foi o principal fator para o sucesso gigantesco dos diversos contratos multimilionários que a emissora  Rede Globo fechou na edição de número 21 da casa mais vigiada e com a maior interação de todo o país.



domingo, 11 de abril de 2021

O impacto da pandemia no streaming e cinema

Desde a chegada do streaming, a ameaça ao cinema  era constante. A pandemia acelerou ainda mais esse processo, uma vez que cinemas do mundo todo foram fechados para conter o Coronavírus


Julia Eloy 

informefachaentreten42211d@gmail.com

Em: 24. 03. 21

 

A necessidade de consumir filmes e séries ficou explícita e a demanda da audiência por filmes também. Algumas produções que o público nunca imaginou assistir em casa, agora, fazem parte da realidade. Como é o caso do filme Mulher Maravilha 1984, regado de ação, efeitos visuais e sonoros que só imaginaríamos assistir nas telas do cinema, agora está disponível através do streaming.


Cadastro nas plataformas de streaming aumentou até 400% em 2020
Imagem: Unsplash.com

 Presença do streaming nas premiações 


Com produções cada vez maiores, o streaming vem conquistando seu espaço em importantes premiações. A Netflix, por exemplo tem neste ano 42 de suas produções na disputa pelo Globo de Ouro, 20 no cinema e 22 na TV. Outras plataformas também já estão inseridas como a Disney, com 10 indicações e Amazon com outras 7 filmes concorrentes. Com a pandemia, o público pode assistir à diversas produções em casa através da tela do computador ou celular; obviamente, o mesmo controle não é encontrado nos cinemas.

 

Cinema x streaming


Outro benefício do streaming que ameaça o cinema é o custo-benefício, uma vez que um ingresso de cinema custa por volta de R$30 enquanto em plataformas como Amazon Prime, por exemplo, a mensalidade sai por menos de dez reais ou Netflix, que conquista mais de 195 milhões de inscritos pelos seus valores à partir de R$21,90.

 

Mas nada disso significa que esse seja o fim do cinema. Além de muitos preferirem toda a atmosfera proporcionada pelo cinema, a tendência é que alguns filmes sejam lançados simultaneamente no cinema e no streaming, como é o caso de “Cruella” e “Viúva Negra” . No entanto, enquanto a pandemia impedir a ida ao cinema presencial, a solução é trazê-lo para casa.

 

 

Disney+ atinge 95 milhões de clientes e chega mais perto da Netflix

Disney+ revisa metas e espera ter até 260 milhões de usuários de streaming até 2024; receita por usuário caiu com planos baratos

Julia Eloy 

Fonte: tecnoblog.net

Em: 12. 02. 21

 

A Walt Disney Company divulgou seus resultados financeiros de 2020, e a empresa comemora que o Disney+ atingiu a marca de 94,9 milhões de assinantes. Com esse número, o grupo está mais próximo de alcançar a Netflix, o maior serviço de streaming do mundo. A empresa também se prepara para lançar o Star+, que terá conteúdos não-infantis como Simpsons e outras produções da Fox.



Disney+ conquistou 94,9 milhões de usuários em 14 meses
Imagem: Unsplash.com


A Disney não ultrapassou a Netflix e ainda mantém uma distância considerável: a concorrente encerrou o ano passado com 203,67 milhões de usuários de streaming. Ainda assim, a comparação é inevitável porque o Disney+ conquistou 94,9 milhões de assinantes em apenas 14 meses de existência.

Considerando os usuários do Hulu e ESPN+, o conglomerado atingiu a marca de 146 milhões de assinantes de streaming, o que deixa ainda mais próximo da Netflix.

A Disney esperava atingir a marca de 90 milhões de assinantes no Disney+ apenas em 2023. Com a meta alcançada antes da hora, a empresa revisou o planejamento e espera ter cerca de 260 milhões de usuários até 2024.

Disney+ tem perda na receita por usuário

Apesar de ter mais usuários, o gasto médio mensal por assinante caiu 27,3%. Isso faz sentido, uma vez que a Disney se mostrou agressiva nos novos mercados. 

No Brasil a empresa dá meses de assinatura grátis ou desconto para quem aderir ao Disney+ com parceiros como GloboMercado LivreVivo e Bradesco. O preço mensal é de R$ 27,90, mais barato que o plano padrão da Netflix.

Outro mercado que contribuiu para a queda da receita por usuário é a Índia, onde o Disney+ possui um plano gratuito e opção premium por menos de R$ 120 ao ano.

 

Nos Estados Unidos, o Disney+ custa US$ 6,99 por mês. No entanto, a assinatura mensal irá subir para US$ 7,99 a partir de 26 de março de 2021; o aumento de US$ 1 também irá atingir o Hulu e ESPN+.

quinta-feira, 8 de abril de 2021

Novas plataformas de streaming vão acirrar concorrência no Brasil

Com a popularização do streaming, surgiram serviços de vídeo por demanda com conteúdo profissional e produções exclusivas. No Brasil, a Netflix domina, mas esse cenário pode a mudar com novas plataformas


Julia Eloy

Fonte: tecmundo.com.br 

Em: 24.08.20 



Super produções e conteúdo exclusivo


Dois dos principais serviços de vídeo via streaming em operação no Brasil dividem a maior fatia de mercado entre eles: a já citada Netflix e o Prime Video, da Amazon.

As duas plataformas oferecem super produções, entre filmes, séries, documentários e conteúdo exclusivo, desenvolvidos em seus próprios estúdios, além de cobrarem uma assinatura mensal e não ter nenhum tipo de anúncio.

O mercado nacional ainda tem muito a amadurecer, e esse crescimento tende a ser impulsionado com a chegada de duas novas plataformas até o fim deste ano: a Pluto TV e a Disney+.



Concorrentes de alto nível devem mudar segmento de SVOD no Brasil.
Imagem: unsplash.com


Concorrência mudou o mercado em 2020

A  ViacomCBS anunciou que trará seu SVOD (serviço de vídeo on demand) gratuito para o Brasil. A Pluto TV, que já opera em outros países da América Latina, disponível no nosso país em dezembro, e oferece o conteúdo de 20 canais, além de filmes e séries. Como a plataforma é gratuita, ela é  financiada por meio da inserção de anúncios.

Outro SVOD disponível é o Disney Plus, que entrou no Brasil no dia 17 de Novembro. O serviço deve causou um grande impacto no mercado nacional, devido ao conteúdo exclusivo que oferecido, que abrange diversos títulos dos estúdios Disney, PixarMarvelStar Wars e National Geographic.


Outras plataformas que já estrearam no Brasil em 2020. foram o UOL Play e o Vix Cine e TV. O serviço do UOL foi lançado em abril e traz produções próprias, ao lado de todo o acervo da AwesomenessTV, Sony Pictures e Paramount+, além de conteúdo ilimitado dos canais Fox, FX, Fox Premium, Fox Life, National Geographic, NatGeo Kids, Baby TV, Noggin, MTV, Comedy Central, Fox Sports e ESPN. Adicionalmente, ainda é possível alugar filmes recém-lançados.


Já o Vix Cine e TV, estreou por aqui no dia 14 de agosto, oferecendo filmes, séries, documentários, novelas e outros tipos de conteúdo de entretenimento. A plataforma não requer assinatura, e portanto, contará com a exibição de anúncios.

Outros SVOD em operação no Brasil incluem os nacionais GloboPlay e o Telecine.

2021: novos serviços de peso

O segmento continua aumentando a concorrência e disputando a atenção (e o dinheiro) dos usuários.

Além da Pluto TV, a ViacomCBS ainda deve lança outro SVOD em 2021, desta vez, via assinatura mensal. O serviço deve chegar ao Brasil no mesmo ano, ao lado de outro concorrente de peso: o HBO Max.

Como as plataformas de streaming estão impactando o comportamento de consumo

População brasileira está cada vez mais adepta a um modelo de entretenimento que tem criado tendências de consumo Julia Eloy consumidormoder...